Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Avaliação:
Agora Percy Jackson sabe: Ele é filho de Poseidon, deus do mar.
Ao final do primeiro livro Percy retorna para casa na companhia de sua mãe, cumprindo assim o novo ano letivo. Tudo parece bem até que novamente fatos acontecem levando nosso herói para o acampamento que se encontra um verdadeiro caos. Primeiro os sonhos com seu amigo Grover o deixam preocupado, depois Annabeth reaparece dizendo que a árvore de Thalia foi envenenada. Quíron é acusado pelo crime e Tântalo assumi sua posição e comando do acampamento. Todos os semideuses se desesperam por soluções que possa curar a árvore e fazer com que o refúgio Meio Sangue volte a ser seguro outra vez.
Entre ciclopes e aventuras em alto mar este segundo livro da franquia assumi um estilo diferenciado do primeiro. No início Percy Jackson está na escola mais uma vez, porém agora ele tem consciência dos perigos a sua volta e está atento aos detalhes, existe um amadurecimento no personagem. Ele também possuí um novo amigo Tyson, que mais tarde acaba descobrindo ser um ciclope e seu meio-irmão. A princípio parece que Tyson foi criando para proteger Percy, mas logo os papeis se invetem e quando isso ocorre compreendemos que indiretamente Poseidon está sempre ajudando e ouvindo os pedidos de Jackson.
"Tyson pareceu nem notar. Estava perplexo demais, tentando espantar o tridente reluzente que agora desaparecia pouco a pouco. Ele era muito inocente para entender quanto estavam rindo à custa dele, e como as pessoas eram cruéis.
Mas eu entendi.
Eu tinha um novo companheiro de chalé. E tinha um monstro como meio-irmão." - Pág. 73
Quando Percy finalmente entende que os sonhos que tem com Grover são na verdade visões por estarem interligados, que a missão de seu amigo a procura de Pã foi um fracasso encontrando-se preso na ilha de Polifemo, ciclope responsável pelo roubo do Velocino de Ouro (item que precisa para curar a árvore de Thalia) Percy sugere uma missão Tântalo para recuperar o item. Neste ponto pensei que a história do primeiro volume iria se repetir, mas Rick Riordan realmente sabe como surpreender seus leitores. Clarisse ( garota simplesmente insuportável rs) é a escolhida para missão por Tântalo, porém estamos falando de Percy Jackson e quando se trata de seus amigos não existe algo que o impeça! Sem a permissão de Tântalo ele segue juntamente com Annabeth e Tyson para a ilha de Polifemo.
Apesar de tanto a situação de "O ladrão de raios" quanto a de "O mar de monstros" serem de imensa grandeza e responsabilidade, tudo se torna muito mais empolgante neste segundo volume, pois Jackson enfrenta riscos, luta e usa de seus poderes para alcançar resultados pelo simples fato de salvar todos aqueles que precisão ser salvos, sem visar reconhecimento, sendo generoso e altruísta com todos. Tudo que deseja é salvar o acampamento Meio-Sangue e Grover.
Sem mais spoilers...Os pontos que mais gostei desse livro foram:
* Ter mais detalhes sobre como a névoa funciona
* A interação de Hermes e Percy em todos os momentos que falaram de Luke com textos muito sábios.
* Percy sentindo ciúmes de Tyson por conta das atitudes de Poseidon com o irmão.
* O retorno do titã Cronos e sua armadilha final.
* A grande revelação de Quíron sobre quem é seu pai.
* A futura previsão do oráculo para Percy Jackson.
* O clima "quase romântico" que fica quando Annabeth e Percy dão apoio um para o outro.
Mesmo que as aventuras (acontecimentos em alto mar) tenha certa familiaridade com "ladrão de raios" admito que gostei mais deste livro do que do primeiro, pelo seu final imprevisível e pelas diversas surpresas ao longo das páginas. Simplesmente não tem como saber o que vem a seguir, sendo intrigante, elevando a curiosidade do leitor e fazendo-o correr para o próximo volume. #Recomendo
Oie!
ResponderExcluirEu acho linda a relação de Percy e Tyson e ao mesmo tempo muito divertida, pois Percy é amigo de Tyson muito antes de descobrir quem ele realmente é e o motivo de sua aparência parecer distorcida. Após ele descobrir os laços entre eles, vemos que rola uma certa ciumeira e insegurança pela parte do garoto, mas, a forma como ele supera tudo e a reviravolta é demais. E Grover nao precisa de mais nada. Temos Grover sendo Grover, rs.
Beijoooo