quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Review, curiosidades e teorias sobre ROUND 6 • SQUID GAME



Olá leitores, tudo bem com vocês?

Hoje eu vou falar as minha opiniões, algumas curiosidades e teorias sobre a série Round 6, também conhecida como Squid Game, e caso você ainda não tenha assistido a série, este vídeo contém spoilers.

Round 6 ou Squid Game é uma série sul-coreana que estreou na Netflix no dia 17 de Setembro de 2021, contém 9 episódios, com duração de 32 a 63 minutos. Por mais que os episódios pareçam longos, após assistir o primeiro episódio é impossível não maratonar. E diferente de alguns doramas da plataforma, ele contém dublagem em português.


Na trama, o protagonista Seong Gi-Hun é um homem que mora na Coreia do sul com sua mãe idosa e diabética que precisa fazer urgentemente uma cirurgia, ele tem muitos problemas financeiros, é divorciado, e está prestes a perder o contato com sua filha, pois a mãe quer levá-la para outro país. Além disso ele é viciado em aposta de corrida de cavalo e deve muito dinheiro a um agiota.

Sentindo-se sem saída, em determinado dia na estação de metrô, um homem misterioso faz uma proposta para ele jogar um jogo aparentemente inocente para ganhar dinheiro. Após algumas tentativas, ele ganha o valor prometido, e o homem dá um cartão a Gi-Hun, o convidando para um desafio maior, sem oferecer muitos detalhes, mas com a promessa que ele poderá ganhar muito dinheiro, jogando alguns joguinhos.


Ao aceitar o desafio, tornando-se o jogador 456, Gi-Hun descobre que assim como ele, outras pessoas com igual dificuldade financeira e desesperadas para mudar essa situação, aceitaram participar jogo, ficando presas após assinar um contrato para cumprirem as seis etapas fatais.

Eu acredito que o grande sucesso da série se deve as narrativas paralelas criadas para prender a atenção do telespectador. A série contém um cenário colorido, com cores vibrantes e brincadeiras de criança que trazem uma sensação de nostalgia ao lembrar da infância, sugerindo algo satisfatório e feliz, mas que na verdade esconde jogos sangrentos e mortais.

O mesmo acontece sobre a questão do livre arbítrio. Apesar de as pessoas terem sido recrutadas para o jogo, todos receberam um cartão onde a decisão de participar cabe a cada um. Após entrar no jogo e assinar o contrato, ficamos com a sensação que todos estão presos numa armadilha, porém vale lembrar que todos concordaram estar ali e a única maneira de parar o jogo, é a maioria concordar com isso.


É fácil se afeiçoar aos participantes, porque cada um tem suas dores, problemas e dificuldades que estão presentes na vida real de muitas pessoas, e esses fatos acabam fazendo eles se arriscarem e a cada eliminatória é impactante ver que ela custa a vida de alguém. E essa sensação de desconforto não para por aí, pois no último episódio descobrirmos que o jogo foi criado porque pessoas ricas se sentiam entediadas e acharam divertido brincar com a vida dos menos favorecidos.

Então essa construção de diferentes fatos que se unem por um ponto em comum, certamente é que deixa tudo mais intrigante e angustiante ao longo dos episódios.



E se você está acostumado a assistir séries asiáticas, sabe que a maioria delas são feitas para ter uma temporada, com um número fechado de episódio, com um final amarradinho, sem muitas lacunas abertas, mas esse pode não ser é o caso de Round 6. Apesar de a série responder a maioria dos seus enigmas, muitas pontas ficaram soltas sugerindo uma possível segunda temporada. Além de ter se tornando um fenômeno mundial.

Então bora ressaltar alguns pontos interessantes da série e falar sobre algumas teorias para essas pontas que ficaram soltas.

Logo no início da trama quando o recrutador do jogo chega em Gi-Hun na estação de metrô, ele pede para que Gi-Hun escolha entre um cartão azul e um vermelho. Gi-Hun escolhe o azul. Já dentro do jogo, vemos que existem dois lados manipulados. Os jogadores com uniformes verdes que competem as etapas mortais e os ajudantes mascarados de uniformes vermelhos, que são obrigados a seguirem regras e ver a crueldade das etapas em silêncio. Será que a escolha do cartão na verdade era uma etapa bônus para decidir de qual lado do jogo a pessoa ficaria? Será?



Falando de cenas, algo que gostei bastante foi a conexão entre a primeira cena em preto o branco dos amigos Gi-Hun e Sang-Woo brincando quando criança o jogo da lula (jogo conhecido da Coreia) e a última cena do desafio com os dois personagens agora adultos, disputando o jogo lula para ganhar a etapa final. Apesar de a ambientação ser a mesma da etapa 1 da batatinha 1,2,3, agora a chuva faz a cena ganhar tons cinzentos que remetem a lembrança da infância deles, dando um tom de melancolia para o último momento dos amigos juntos em seu duelo final.

O próximo fato, eu tenho certeza que você vai voltar lá na Netflix no episódio 2, para conferir o que eu to falando. Você reparou que cada personagem principal teve sua morte, bem similar, a sua situação de desespero antes de entrar no jogo?


• O melhor amigo de infância do protagonista, o Sang-Woo, aparece sem esperanças, dentro de uma banheira sugerindo que possivelmente colocaria fim a sua vida, quando a campainha toca e ele recebe o cartão do jogo. Na eliminatória, Sang-Woo se mata na última etapa do jogo tornando Gi-Hun o vencedor.



• Outra finalista, a Kang Sae-Byeok chega ao seu limite quando um homem que deve dinheiro a ela, e não quer pagá-la. Então ela ameaça cortar a garganta do homem. Na penúltima fase do jogo Kang Sae-Byeok morre após Sang-Woo cortar a sua garganta.



• Outro personagem que eu fiquei muito triste quando morreu foi o paquistanês Abdul Ali. Antes de entrar no jogo, desesperado devido as condições precárias que vive com sua família, ele vai até a fábrica que trabalha para exigir seus pagamentos atrasados. Logo a situação sai do controle, quando ele rouba um envelope cheio de dinheiro de cima da mesa do chefe. Na eliminatória da bolinha de gude, Abdul Ali morre ao ser enganado por Sang-Woo que roubou todas as suas bolinhas de gude, após ele ter ganhando a etapa de maneira honesta.



• O gânster Jang Deok-Su também está dentro desses fatos curiosos. Ao dever uma grande quantia para criminosos, desesperado ele pula de uma ponte para salvar a própria vida. Já no jogo, durante a eliminatória da ponte da ponte de cristal, com medo de seguir o desafio, a jogadora Han Mi-Nyeo cumpre sua promessa que o mataria caso ele a traísse, o abraçando e fazendo ambos morrerem na queda na ponte de vidro.


• E até o jogador 001, o senhor que teve sua morte forjada, já que ele era o criador do jogo e devido ao seu estado de saúde por conta do tumor cerebral, precisava sair do desafio sem levantar suspeitas, teve seu momento. Antes de participarem na eliminatória na bolinha de gude, os jogadores chegam a conclusão que quem sobrasse iria morrer, pois precisam fazer duplas e estavam em 39 participantes. Devido a sua idade, ninguém queria fazer dupla com ele, mas Gi-Hun o escolhe. Já na eliminatória sua suposta morte acontece quando 001 entrega sua última bolinha de gude a Gi-Hun. E mais uma vez, ele foi a última pessoa que havia sobrado no jogo dentro no labirinto de casas.

Então será que tudo isso foi coincidência, lei do retorno, castigo ou destino? A dúvida fica no ar após essas estranhas conexões.

Outro fato que parece aleatório, mas que não passa despercebido na série é quando o jogador 119 exige que um dos mascarados de vermelho tire a máscara no episódio 3. Após ver o rosto do rapaz, o jogador 119 fica intrigado com fato de ele ser muito jovem e de como ele teria parado naquele lugar. Vale lembrar que alguns dos mascarados estavam fazendo tráfego de órgãos durante a competição. Então será o sequestro infantil poderá ser um tema abordado em uma possível segunda temporada? Eu acredito que sim.


E falando de fatos curiosos, você reparou que no episódio 8, após a eliminatória da ponte de cristal, quando os três finalistas voltam para o quarto do confinamento, é possível ver os desenhos das 6 etapas em ordem na parede? Isso mesmo, os desenhos de cada etapa está vísivel, o que me fez questinar se Sang-Woo como bom observador teria reparado nesse detalhe, e por isso o seu bom desempenho e foco dos jogos, será que ele viu?

E uma teoria que está circulando na internet e que faz sentido é que o senhor 001 seria o pai de Gi-Hun. Isso porque em vários momentos, ao citar o seu passado os fatos relatados por 001 se conectam com a história de Gi-Hun. Se isso se confirmar em uma segunda temporada, poderia criar uma ligação com a história do policial Hwang Jun-ho que invadiu o jogo nesta temporada, se passado por um dos guardas de vermelho.


O policial ganhou destaque na trama, porque enquanto as eliminatórias aconteciam, ele se infiltrou na ilha deserta que acontece o jogo após seguir a van que pegou Gi-Hun, e fez o possível para descobrir pistas sobre seu irmão desaparecido, que recebeu um cartão igual dos participantes para entrar nos jogos. No episódio 8, Hwang Jun-ho descobre que seu irmão foi um dos vencedores em uma edição anterior e ele é o líder do jogo. Após sua fuga da ilha, seu irmão lhe dá um tiro no ombro, e tudo leva a crer que ele teria morrido ao cair no mar.

Eu acho que isso não é uma coincidência, eu acredito que o policial esteja vivo e após Gi-Hun ver o recruta um ano depois fazendo sua nova vítima no metrô, e que o jogo continua (mesmo depois da morte do criador), esses dois personagens poderiam se aliar para destruir o game mortal que arruinou suas vidas.

Bom leitores, essas foram as minha opiniões sobre Round 6. Você assistiu a série? Gostou? Tem alguma teoria para o futuro dela? Então deixa um comentários e diz o que você achou! Eu espero que você tenha gostado, até a próxima.

Confira o vídeo no canal: 



segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Lakorn Oh My Boss é bom? Review e opiniões sobre a série

 


Olá leitores, tudo bem com vocês?

Hoje eu vou falar sobre o lakorn Oh my boss. E para você que está se perguntando o que é um lakorn, assim como as séries asiáticas, são chamadas de doramas, lakorn é o nome que se dá para as séries de tv, dramas originais da Tailândia.

Oh my Boss é uma série original da GMMTV, que estreou dia 19 de maio de 2021, possui 14 episódios com duração de 40 a 45 minutos.



Na trama a protagonista Noom Nim consegue um emprego como tradutora na empresa japonesa Viper X e decide comemorar com seus amigos em um bar, onde conhece um belo rapaz, e após algumas reviravoltas durante a noite, eles acabam se beijado. Ele deixa seu cartão com Noom Nim e pede para que ela ligue, mas ela perde esse cartão. E ao chegar no seu trabalho, ela descobre que seu novo e lindo chefe o Sr. Koji é o rapaz que ela beijou.



Os dias vão passando e ao perceber as injustiças que Noom Nim está sofrendo no seu setor, Koji decide torná-la sua secretária. A primeiro momento parece que ele não se lembra do beijo com Noom Nim, mas a medida que a interação dos dois aumenta, a atração e os sentimentos aparecem na trama.

A Noom Nim é uma personagem meiga, romântica, sensível e durante os episódios é fácil confundir esse seu comportamento com ingenuidade, mas a jovem está longe disso, pois ela é uma mulher inteligente que sabe o que quer. Noom Nim prefere seguir o seu coração e fazer as coisas do seu jeito, muitas vezes fugindo de conflitos e preferindo perdoar caso necessário.

Como a série é na perspectiva da Noom Nim que sonha com o príncipe encatado, vendo o mundo um pouco com de rosa (a série até coloca algumas referências sobre isso, o que é bacana), a gente fica com a sensação que o Koji é o homem perfeito, lindo, chefe de uma grande empresa internacional, que fala vários idiomas, sedutor e misterioso, utilizando o seu charme sempre que possível, sendo um homem sem falhas. O ator que interpreta o Koji, consegue transmitir todas essas características muito bem, o que reforça essa imagem que a Noom Nim tem dele. Porém, logo descobrimos que Koji tem um segredo.




Essa relação secreta entre chefe e secretaria vai evoluindo ao longo dos episódios, dando indícios do possível romance, com cenas fofas, divertidas e clichês. Há também algumas cenas de ciúmes, já que com aparecimento de Mark, um dos principais clientes empresa, que faz o possível para desagradar Koji, percebe os sentimentos deles e usa isso a seu favor, irritando muitas vezes Koji, ao mostrar interesse em Noom Nim.

Um ponto alto da série é quando a chefe maioritária da Viper X aparece, a senhorita Rena. Ela traz um novo ar para a série, pois com a sua chegada, o Koji se sente ameaçado, porque a Rena sabe tudo a seu respeito, incluído seus sentimentos por Noom Nim e não está disposta a abrir mão do acordo secreto que possui com ele por conta da secretaria.

A senhorita Rena salva a drama da mocinha, e desfaz a imagem de perfeição de Koji, porque sem sua armação provavelmente Koji não assumiria seus erros, continuaria de maneira secreta com Noom Nim, sem assumir que se envergonha pela forma como utilizou a atração e amor que Rena para chegar aonde conseguiu em sua carreira, sem se importar com as consequências ao dar esperanças para ela, com outras intenções.



Eu gosto de séries clichês, divertidas e românticas, que tenham uma reconstrução na personalidade de seus personagens, e Oh my boss tem esses elementos. Nos dois últimos episódios vemos a quebra do personagem do Koji, pedindo perdão para Rena por tudo que ele a causou, pedindo perdão a Noom Nim por fazê-la acreditar em suas meias-verdades, e prometendo que daquele momento em diante não haverá segredos entre os dois.

Koji se arrepende profundamente por ter sido alguém que no passado só usava seus artifícios de maneira vazia para conseguir o que queria e após a chegada de Noom Nim, ele compreende que a jovem mudou seu modo de pensar e agir por conta do amor que o fez sentir.


Então se você gosta de séries românticas, clichês, com reviravoltas e vilões que acabam se tornado queridinhos, Oh my boss é um ótimo larkorn para assistir.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Série x Livro : Principais diferenças de PANIC!



Olá leitores, tudo bem com vocês?


Hoje eu vou falar as minhas opiniões sobre a série Panic adaptação do livro de Lauren Oliver também com o mesmo nome, que já tem resenha aqui no canal.

Como farei comparações sobre livro e a série, este vídeo contém spoiler.

Panic é uma série da Amazon prime video, e sua 1° temporada foi lançada em Maio de 2021, contém 10 episódios de 40 a 48 minutos. Em uma cidade pequena chamada Carp, sem muitas oportunidade de crescimento, um jogo nomeado Pânico é conhecido entre os recém-formados do ensino médio como uma chance de ganhar dinheiro e sair da cidade para um futuro melhor. O jogo possui dois juízes ocultos que elaboram os desafios e consiste em etapas perigosas e ilegais, que já terminaram em mortes e acidentes graves.



No livro a narrativa é alternada entre Heather e Dodge, dois dos participantes, determinados a vencer o jogo e ganhar o prêmio de mais de 50 mil dólares. Já na série esse protagonismo é compartilhado com outros personagens importantes como: Nat, Bishop e Ray.

A série começa de uma maneira diferente, a polícia já tem conhecimento do jogo, algo que não acontece de imediato no livro. A polícia só descobre sobre o pânico depois da primeira morte relacionada ao jogo e na série duas mortes já aconteceram, uma delas do filho do delegado da cidade, que foi um acrescimento interessante para história. Então neste novo contexto, todo o departamento está focado em acabar com o pânico.




Algo muito positivo da série foi o desenvolvimento dos seus personagens, acrescentando fatos relevantes, melhorando alguns pontos do livro. O melhor exemplo disso, foi o desenvolvimento do personagem de Ray, no livro ele aparece em poucos momentos, sendo mencionado com mais frequência por Dodge devido as consequências do jogo passado que atingiu diretamente sua irmã.


Uma das perguntas que mais recebi quando fiz a resenha de Pânico, foi se Ray ficava com a Heather no final do livro, e a resposta é não. Porque no livro Ray não é um personagem que se destaca, e o único de momento de impacto dele é no duelo final com Heather. Então, esse novo enredo do Ray na adaptação, surpreendeu e trouxe mais dinâmica, conflitos, sendo um bom acréscimo para a série.



Outro ponto melhorado na série comparado ao livro, é que a Heather tem um propósito, uma motivação significativa para participar do jogo desde do início e não está apenas tentando provar que é corajosa para um ex-namorado. No livro Heather entra no Pânico pelos motivos errados, mas acaba adquirindo ao longo do jogo motivações reais para lutar, motivações essas que foram colocadas no começo da série, de forma direta, descartando totalmente esse enredo do ex-namorado.

Uma personagem que eu não gostei muito do livro, foi a Nat e quando assisti a série pensei que a história iria se repetir, mas devo admitir que gostei bastante de como o papel dela foi trabalhando da série, utilizando esse jeito conveniente que ela tem, sempre atenta aos detalhes, estando nos lugares certos para descobrir as coisas, para um propósito já que descobrimos que ela é um dos juízes, e não por mera curiosidade como no livro, sendo por diversas vezes chata e parecendo que seu medo não era algo real.

Um personagem que perde um pouco da sua essência na série comparado ao livro é Bishop. Com o novo enredo de Ray direcionado a Heather, todo o carinho e amor apresentados pelo melhor amigo da jovem fica em segundo plano na série. No livro, Bishop e Heather são apaixonados um pelo outro e ambos tem medo de estragar a amizade que construíram por anos. O sentimento dele é forte, e Bishop protege Heather várias vezes antes que ela descubra que ele é um dos juízes do Pânico. Admito que durante a leitura torci para que eles ficassem juntos em algum momento. Mas na série, Heather fica muito melhor ao lado de Ray.




Referente ao Dodge, seu enredo também foi levemente modificado na série, diminuindo o ódio de sua vingança. Eu estava bem curiosa para conferir como seria a adaptação do Dodge, porque ele foi um dos meus personagens favoritos no livro, por apresentar um propósito desde o início do jogo, diferente da Heather que precisou passar por algumas situações para encontrar um objetivo.

No livro, Dayna (irmã do Dodge) participou do Pânico e acabou ficando paraplégica após seu duelo final com Luke (irmão de Ray). Neste contexto, a vingança do Dodge não está focada em acabar com o jogo e sim, atingir Ray de alguma forma para que Luke possa sentir, o que ele sentiu quando soube que a irmã nunca mais andaria. Essa intensidade, esse ódio, faz com que ele pense até em matar o Ray no duelo final, sendo impedido por Nat e Luke.

Já na série, Dayna não participou do jogo, ela foi atingida por um carro em alta velocidade, que por coincidência foi no período do Pânico, fazendo Dodge acreditar que o responsável foi Luke, e assim fazendo um acordo com o delegado para prendê-lo e destruir os jogos.

Um ponto positivo do personagem do Dodge na série, é que ele não é fascinado pela Nat como no livro, o que por vezes tornou a leitura cansativa. Na série ele está focado em ajudar a pegar o Luke, ter o maior desempenho nas provas e mesmo que ainda se envolva com Nat, eles tem uma relação mais natural, sem parecer que o Dodge está obcecado pela jovem.


De modo geral, a série conseguiu elevar a narrativa do livro com seus novos elementos, como os sinais e códigos para os participantes descobrirem onde serão os jogos. Melhorando vários aspectos, deixando a trama mais empolgante, viciante e com um final cheio de mistério que deixou uma lacuna aberta para uma possível segunda temporada, diferente do livro com seu final amarradinho, deixando a continuação por conta da imaginação do leitor.


A adaptação mostrou que o Pânico deixa suas marcas e que uma vez no jogo, as consequências de ter participado, continuaram a te perseguir. Enfim, a série tem tudo para ter uma segunda temporada, e eu espero que isso aconteça.


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sábado, 31 de julho de 2021

O que achei de Beauty and the beast (A Bela e a Fera) 4° Temporada

 


Olá leitores, tudo bem com vocês?


Como vou falar de maneira detalhada sobre a série, este texto contém Spoilers.

A bela e a fera é uma série da The CW television network (CW Tv), e sua 4ª e última temporada foi ao ar em Junho de 2016, contendo 13 episódios de 40 a 42 minutos.

Caso você ainda não tenha visto, aqui no canal tem três vídeos que eu falo as minha opiniões sobre a 1°, 2° e 3° temporada, então se você quiser conferir os links estão aqui na descrição.

Como eu disse anteriormente, o enredo dessa 4° e última temporada era um mistério para mim, pois aparentemente todos os problemas foram resolvidos no final da 3° temporada com Vicent e Catherine se casando em clima de comemoração. Mas, dividir seu segredo sobre ser uma fera com agentes da segurança nacional, teria um preço caro e nesta temporada este é o assunto explorado.

Ter uma vida de casal com uma rotina normal não é só difícil, mas praticamente impossível para Vicent e Catherine. Sempre que a paz parece reinar, logo o caos e o perigo surgem modificando tudo. A ameaça agora, são os meios de comunicação e a mídia, que após a morte do agente Russo que protegia Vicent, acredita que a segurança nacional está escondendo um grande segredo da população. O que é uma verdade, já que mesmo que Muirfield tenha sido destruída, esse assunto ainda é confidencial.

Para piorar a situação, um blog começa a divulgar conteúdos sobre feras e super humanos, mencionando que alguém está oferecendo uma grande recompensa para quem capturar a fera. Deixando Vicent, Catherine, Tess, JT e Heather sem tempo de obter mais respostas, agora que Vicent se tornou um grande alvo. Na esperança de ter mais informações, Catherine recebe uma proposta para ser agente da segurança nacional e ela aceita.



As coisas começam a sair totalmente do controle quando Vicent mata o vice secretário da segurança nacional Hill, em legítima defesa, que fez uma armadilha para que seus companheiros de trabalho acreditem que Vicent busca vingança contra o governo por conta do projeto da Muirfield de transformar pessoas em super soldados.


Ao virar novamente um fugitivo, ele descobre que uma empresa chamada Graydal Corporation foi contratada para capturar e também matar a fera. Braxton, o chefe da corporação faz Vicent, Catherine, e todos acreditarem que há outra fera. Mas na verdade não há. Ele arma para Vicent ser condenado pelos crimes e parecer ser um terrorista, fazendo a segurança nacional ficar contra ele.

Minha nota para essa 4° temporada é 8. Acredito que a série conseguiu encerrar bem o ciclo que foi construído ao longo dos anos, trazendo um conjuto de fatores que possibilita seu telespectador lembrar de momentos significativos de “A bela e a fera”. E o melhor exemplo disso foi o episódio 4x05 “It’s a Wonderful Beast (Uma fera Maravilhosa)” que Vicent está encurralado, ferido e começa a alucinar. Esse episódio mostra como seria a vida de Catherine sem Vicent, sendo um importante paralelo de reflexão de que a bela e a fera estão predestinados a salvar um ao outro em qualquer situação.


Eu não esperava pelo final que foi entregue nesta 4° temporada, mas não poderia se diferente já que Catherine e Vicent tem uma história de amor incomum e se acabasse sem cumplicidade, drama e ação não seria algo satisfatório para história dos dois.

Eles lutam até o final pelo amor um do outro, e considerando que Vicent sempre será considerado uma arma biológica, e essa temporada deixa isso bem claro, quando Tess revela que a segurança nacional não ajudará Vicent e o condenará de qualquer forma, então, a única maneira de Catherine e Vicent ficarem juntos é fugir enquanto estiverem vivos. Mesmo que para isso, o grande sacrifício seja enterrar suas identidade, assumindo novas como Isabelle e Adam, em outro país.

Referente aos outros personagem importantes dessa série, como não poderia ser diferente Tess e JT Forbes encontram uma maneira de se reconectar e Heather enfim encontra um amor para sua vida, Caio, que promete proteger, amar e cuidar de Heather.


Bom leitores, eu vou ficando por aqui. Um grande beijo e até a próxima.

O que achei de Beauty and the beast (A Bela e a Fera) 3° Temporada

 


Olá leitores, tudo bem com vocês?

Como vou falar de maneira detalhada sobre a série, este texto contém Spoilers.



A bela e a fera é uma série da The CW television network (CW Tv), e sua 3ª temporada foi ao ar em Junho de 2015, contendo 13 episódios de 40 a 42 minutos. Sendo finalizada em sua 4ª temporada.

Caso você ainda não tenha visto, aqui no canal tem dois vídeos que eu falo as minha opiniões sobre a 1° e 2° temporada, então se você quiser conferir os links estão aqui na descrição.

De feras para super humanos, assim começa a 3° temporada de “A bela e a fera”. Como disse anteriormante, eu acreditava que nessa temporada haveria uma nova tentativa de equilibrar fantasia e elementos científicos e foi o que aconteceu.

Sem a Muirfield, a nova ameaça são experimentos secretos que estão sendo elaborados para criar super humanos. A grande questão é quem está por trás disso e qual o propósito. Grande parte da temporada Vicent, Chandler, Tess e JT Forbes tentam descobrir uma maneira de encontrar a pessoa que está por trás desses experimentos. Porém quando isso acontece, uma nova caçada se inicia, já que o grande perigo na verdade era Lian, uma fera ancestral que está vivo há uns 200 anos e busca vingança.

Nesta 3°temporada vemos um pouco mais da cumplicidade de Vicent e Catherine, trabalhando nos casos e tentando conciliar suas profissisões de policial e médico, além de darem um novo passo em seu relacionamento, tornando-se noivos e morando juntos. Parece que eles enfim conseguiriam seu conto de fadas, agora que Vicent consegue conter sua fera interior, mas nem tudo sai como esperado, pois ficar tanto tempo juntos, no meio de tantos imprevistos, acaba se tornando um desafio para ambos.

Mesmo com a possibilidade de ter uma vida mais próxima do normal como casal, a detetive Chandler não consegue se conter, e insiste em investigar sobre os super humanos, arrastando Vicent para os conflitos. A cumplicidade de Vicent e Chandler não passa despercebida por seus inimigos, que aprendem que a única maneira de combater o casal em ação é separá-los. Isso abala o casal por um certo período, porém eles sabem que são melhores juntos seja no amor ou para combater os crimes.

JT Forbes é um personagem que ganha mais destaque nessa temporada, pois indiretamente ele acaba sendo uma vítima do soro super humano, e seu DNA é modificado. Além disso sua relação com Tess tem altos e baixos colocando o sentimento deles a prova, agora que Tess consegue ser a capitã de policia, não podendo colaborar totalmente com seus amigos.

Heather também está de volta. A irmã da detetive Chandler tem participação em momentos importantes, tornando-se parte do grupo, compreendendo e ajudando sua irmã e amigos em suas missões.

Minha nota para essa 3° temporada é 7. Eu gostei um pouco menos dessa temporada comparado as outras, porém, mesmo ela sendo mais curta com apenas 13 episódios, a trama consegue entregar as respostas procuradas pelos personagens até o final, trazendo uma nova proposta com os super humanos e mais termos técnicos para explicar os acontecimentos, mesmo com os elementos fantásticos e ancestrais novamente presentes na narrativa.



Porém diferente das temporadas anteriores, com todo caos ocasionado por Lian, Vicent e Catherine tiveram que pedir ajuda a segurança nacional para impedi-lo e a única maneira foi revelar ao agente Russo, o segredo de Vicent sobre se transformar em fera. Mesmo que a população não saiba sobre Vicent, agora alguns integrantes da segurança nacional sabem sobre a fera, o que certamente terá um impacto da próxima temporada. Quando Vicent enfim consegue deter Lian, o agente Russo faz um acordo com o casal, e consegue transferir os crimes de Vicent, para Lian, mas deixa claro que caso ocorra outros crimes que tenham ligação com algo sobrenatural, não sabem se conseguiram proteger Vicent.

Apesar de ser a penúltima temporada, ela termina em clima de encerramento, com JT, Tess, Heather, reunidos, comemorando o casamento de Vicent e Catherine. O que vem a seguir na quarta e última temporada é um mistério, já que todas as pontas parecem ter sido amarradas e casos solucionados, com Vicent e Catherine encontrando seu final feliz.


Bom leitores, eu vou ficando por aqui. Em breve eu volto para dar minha opiniões
sobre a 4° temporada.Um grande beijo e até a próxima.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

O que achei de Beauty and the beast (A Bela e a Fera) 2° Temporada

 


Olá leitores, tudo bem com vocês?

Como vou falar de maneira detalhada sobre a série, este texto contém Spoilers.


A bela e a fera é uma série da The CW television network (CW Tv), e sua 2ª temporada foi ao ar em Outubro de 2013, contendo 22 episódios de 40 a 42 minutos. Sendo finalizada em sua 4ª temporada.

Caso você ainda não tenha visto, aqui no canal tem um vídeo que eu falo as minha opiniões sobre a 1°temporada, então se você quiser conferir o link está aqui na descrição.

No final da primeira temporada, muitas coisas acontecem sugerindo que Vanessa Chandler escondia mais segredos do que seu envolvimento com a Muirfield. Após o duelo de Vicent Keller e Gabe, as duas feras feitas pela Muirfield, vemos um homem misterioso sequestrar Keller e chamar a detetive Catherine Chandler de filha, sendo uma surpresa e mostrando que a drama ganharia um novo direcionamento, pois na abertura da segunda temporada descobrimos que este homem é o agente Bob Reynolds, do FBI.

Diferente da primeira temporada que tinha mais termos técnicos, falando dos experimentos com detalhes cientificos mais próximos do real, nesta temporada temos um pouco mais de fantasia, ancestrais, e alguns eventos sem muitas explicações para justificar fatos. Um bom exemplo disso, foi o promotor Gabe voltando a ter um DNA humano, deixando de ser uma fera ao ser ressuscitado pela detetive Chandler, após seu duelo com Vincent. Admito que achei um pouco estranho isso no começo da temporada, e acreditava que os produtores colocariam mais informações para explicar essa mudança súbita no DNA de Gabe, mas isso não aconteceu. Simplesmente, sua quase morte o salvou do seu lado fera, e essa foi a explicação.

Outra mudança significativa que diminuiu a atmosfera romântica que estava sendo apresentada, foi o fato de Vicent voltar para sua realidade sem memória, esquecendo-o de tudo principalmente da detetive Chandler. Pra mim, o Vicent é outro personagem nessa 2° temporada, porque sua mudança não se limita apenas a memória, ele está diferente fisicamente, sua cicatriz desapareceu com o procedimento que fizeram (procedimento esse que também não tem grandes explicações até o final da temporada) além de ter mais controle sobre seu lado fera, mostrando-se um excelente rastreador pronto para caça. Com o avanço dos episódios é perceptível que essa nova versão do Vicent foi necessária para criar conexão com o novo contexto apresentado, mas que em determinado momento o antigo Vicent teria que assumir novamente.


Aparentemente, a Muirfield foi destruída nesta temporada, mas as consequências de seus experimentos estão por todos os lados. E novas feras e procedimentos secretos são revelados. Contendo também uma herança genética que possibilita “o puro sangue de fera”, representando pela personagem Tori Windsor, filha de uma fera foi morta brutalmente por Vicent. Apesar de todo esse contexto terrível, ela e Vicent acabam tendo uma ligação entre feras e ficando muito próximos.

Enquanto Vicent e Tori se aproximam, Gabe também se mostra apaixonado por Catherine. Mas, o que começa de maneira romântica, acaba se tornando uma grande obsessão para Gabe, que quer de qualquer maneira impedir que Catherine e Vicent voltem a ficar juntos futuramente.

Falando de romance, algo que gostei muito, foi a união improvável de Tess e JT Forbes. Eles são sinceros, divertidos juntos e sempre que estão em cena parece que ficam sem jeito um com outro. Espero que eles continuem amadurecendo essa relação na próxima temporada.

Minha nota para essa 2° temporada é 8. Eu gostei menos dessa temporada que a anterior, porque diferente do que foi feito antes, aonde todas as informações em algum momento pareciam se encaixar, tendo um andamento mais equilibrado, nesta temporada algumas pontas ficaram soltas, tendo altos e baixos.


Algo que representa bem isso, é o enredo do Gabe, que não me agradou totalmente. Ele é personagem que tem uma segunda chance, alcançado seu objetivo de ser totalmente humano novamente, mas ele literalmente surta e não consegue parar até se autodestruir. Foi interessante a série fazer esse paralelo de que mesmo humano, seu lado fera sempre existirá e que há um lado fera de cada um, mas esse surto acabou conrrompendo a essencia do seu personagem, que mesmo tendo mudando por conta de seus sentimentos, passou a vida buscando uma cura para si e quando conseguiu, ao perder tudo voltou a ser o que queria eliminar.

Por outro lado, algo satisfatório, foi a evolução do romance de Vicent e Chandler para um novo nível de confiança e comprometimento. Essa dupla imbatível em ação, chama a atenção do FBI e outros, pelos seus meios nada convencionais de solucionar casos quando estão juntos, provando serem grandes parceiros em qualquer situação.

Enfim, acredito que a terceira temporada tentará novamente equilibrar a fantasia com seus elementos científicos, agora que uma organização governamental secreta, coletou o sangue de Vicent, retirando suas acusações e salvando JT Forbes com seus recursos misteriosos.

Bom leitores, eu vou ficando por aqui. Em breve eu volto para dar minha opiniões 
sobre a 3° temporada.Um grande beijo e até a próxima.


quinta-feira, 22 de julho de 2021

O que achei de Beauty and the beast (A Bela e a Fera) 1° Temporada

 


Olá leitores, tudo bem com vocês?

Como vou falar de maneira detalhada sobre a série, este texto contém Spoilers.

A bela e a fera é uma série da The CW television network (CW Tv), e sua 1ª temporada foi ao ar em Outubro de 2012, contendo 22 episódios de 40 a 42 minutos. Sendo finalizada em sua 4ª temporada.

A trama conta a história da detetive Catherine Chandler, que perdeu a sua mãe de maneira brutal, assassinada em sua frente e ela poderia ter o mesmo fim, se não fosse por uma fera que a salvou.

Anos depois, ao solucionar um caso, a detetive acaba encontrando digitais de Vincent Keller, um médico e ex-soldado militar que tudo indica estar morto. Mas ao investigar sobre ele, Chandler descobre que Vincent está vivo, se escondendo e fugindo de uma organização chamada Muirfield, a qual ele foi vítima de um experimento para torná-lo um super soldado após os acontecimentos de 11 de Setembro, mas que acabaram o transformando em um monstro.

Essa série traz muitos elementos interessantes para prender a atenção do seu telespectador, conseguindo unir ficção científica, ação, mistério e romance em um único lugar. Apesar dos episódios serem longos com bastante história, todo final de episódio traz uma nova informação, um novo fato que gera curiosidade.

Nessa primeira temporada a detetive Chandler descobre que Vincent foi a fera que a salvou há 9 anos, e junto com essa descoberta coisas obscuras sobre o passado de sua mãe a bioquímica Vanessa Chandler, começam a aparecer.



Minha nota para essa temporada é 9. Eu gostei bastante como a trama conseguiu amarrar todas as pontas apresentadas ao longo da história, tendo um final intrigante, além de discutir questões pessoais de maneira realista, apesar de todo arco de fantasia que se refere a fera.

A detive aprende a lidar com seus traumas, e a medida que seu envolvimento com Vincent evolui, o amor surge e eles não conseguem mais se separar. O amor deles é bonito de assistir, porque eles não precisam estar se beijando, se tocando o tempo todo, para sabermos que há um sentimento crescendo entre eles, basta um olhar na mesma direção e conseguimos ver a conexão e que ter um na vida do outro se torna algo único e essencial.

Porém estar com Vincent significa ter que mentir para todos. Principalmente, quando se é uma das melhores detetives contratadas pelo departamento de polícia, o que faz Chandler ocultar muitas provas e rastros deixados por Vincent ao tentar ajudá-la nos casos. E isso complica as coisas, já que a cada segundo sua família e amigos chegam mais perto de descobrir tudo sobre Vincent e a Muirfield, tornando um jogo perigoso para quem se aproxima da verdade.

A lealdade é outro quesito que não passa despercebido na série, pois Vincent possui um melhor amigo e renunciou sua vida pessoal para ajudá-lo, chamado JT Forbes, um professor e bioquímico que tenta encontrar uma cura, estando presente nos momentos bons e ruins de Vincent, sempre o apoiando. Por outro lado também temos a parceira de Chandler, a Tess, uma detetive determinada e implacável que apesar de toda sua desconfiança em relação amiga, decide entendê-la e apoiá-la em desafios.




A 1ª temporada termina de forma impactante, mostrando a Muirfield não os deixará em paz tão cedo e quem se envolve com ela está sujeito a morte. O melhor exemplo disso, é a morte da mãe da detetive e também de seu amigo e legista Evan, que de maneira emocionante, morre para salvar a Chandler e Vincent da organização. Ainda temos um duelo de feras, já que o promotor Gabe revela que fez parte dos primeiros experimentos do projeto Quimera, quando ainda era criança e o DNA de Vincent apresenta componentes que podem estabilizar a sua mutação.

Além disso, com o acidente do pai de Chandler (que descobriu algo que não conseguiu contar a filha) Heather descobre que o sangue de sua irmã Chandler não é compatível com seu pai. Concluído, fora a Muirfield, Vanessa Chandler tinha muitos segredos e provavelmente serão revelados na segunda temporada, agora que um homem misterioso sequestrou Vincent e pediu para não atirar em Chandler pois ela é sua filha. Até onde uma mãe chegaria para salvar a vida de suas filhas? Isso, eu espero descobrir na próxima temporada.




quarta-feira, 7 de abril de 2021

Manner of Death com Max e Tul, é bom? #doramabl #Maxtul


Já faz algum tempo que não falo de séries no canal e eu percebi que faltava eu comentar sobre algo que gosto muito de assistir, que são Doramas!


Mas o que são doramas?

São séries orientais com um número fechado de capítulos, com enredos conclusivos, que apresentam temas importantes, muitas vezes com drama e romance.

Se você é uma pessoa romântica ou gosta de histórias bem elaboradas com começo, meio e fim, sem muitas temporadas, com muito drama, doramas são ótimas opções para maratonar!

Eu estava pesquisando sobre os doramas em alta no momento e encontrei: Manner of Death, em tradução livre Autópsia de um crime, um dorama BL Tailandês. Que eu fiquei encantada! E para você que está se perguntando o que é um dorama BL, a sigla BL significa Boys Love, ou seja, é quando dentro da sua trama principal, há personagens LGBT.



Manner of Death é uma série original da TV Thunder e WeTV, que estreou dia 30 de Novembro de 2020 e possui 14 episódios, com duração de 40 a 45 minutos. Sendo um dorama para maiores de 18 anos.


Na trama, o Dr. Bahnjit (Bun), um médico legista/um perito forense é transferido para uma pequena cidade após sua formação universitária, para exercer a profissão em um hospital regional. Em determinado dia de trabalho, ele vai até o local de um crime, aonde todas as evidências indicam um suicido por enforcamento. E para surpresa a vítima é sua amiga Jane e o seu corpo mostra sinais claros, de que a cena do crime foi montada e que na verdade o caso se trata de um assassinato.


Ao examinar o corpo para fazer o relatório da autópsia, o Dr. , percebe o engajamento da polícia para encerrar o caso, antes do seu laudo final, sentindo-se pressionado a mudar seu relatório, enquanto a lista de suspeitos a cada segundo aumenta.




Durante as investigações o promotor da cidade (um amigo de longa data do Dr. Bun) desaparece e todos os fatos levam ele a crer que o principal suspeito do assassino de Jane é o tutor Tan. Que ao ser questionado pelo Dr. Bun, nega seu envolvimento com o caso, o convencendo a ajudar nas investigações e a trabalharem juntos para encontrarem o verdadeiro assassino.


Com esse enredo incrível a série mostra fatos intrigantes ao longo dos episódios, soltando pistas a medida que novos crimes ligados ao caso da Jane vão acontecendo. A série tem um clima de mistério, ação e suspense que eleva a narrativa, além que trazer assuntos relevantes como:


• Gravidez na adolescência
• Aborto
• Violência Sexual
• Tráfico humano
• Tráfico de drogas
• Corrupção
• Homossexualidade



A relação amorosa do Dr. Bun com o tutor Tan é construída de uma maneira realista. Há desconfiança entre eles no começo da trama e aos poucos vão descobrindo fatos complementares, assumindo sua sexualidade e revelando seus reais sentimentos um pelo outro. Isso é uma das coisas que eu mais admiro em doramas, esse modo de construir as relações naturalmente, gradualmente, passo a passo, tornando tudo mais significativo e bonito de ver em cena.

Com uma narrativa madura e envolvente, a drama possui algumas cenas sensuais, emocionais e intensas, já que em grande parte dos episódios se trata da luta pela sobrevivência em meios aos perigos, relevações e conflitos dos personagens, que tentam descobrir quem é o verdadeiro assassino dos crimes, interligados por fatos comprometedores.




Uma curiosidade sobre os protagonistas Max Nattapol e Tul Pakorn, é que eles, são atores conhecidos por sua química em cena, como um casal, de outros doramas: “Together with me” e “ Bad Romance”. Além de Max também ser conhecido pela série da Netflix: Bangkok love stories – innocence, aonde Tul faz uma partição especial nos minutos finais do último episódio da série.

E apesar de Max e Tul nunca terem assumido um relacionamento, mostrando seu carinho, companheirismo e amor um pelo outro nas entrevistas, ressaltando a importância que um tem na vida do outro, sendo esse mais um trabalho deles como casal, obviamente os fãs shippam Maxtul e torcem para que eles sejam um casal na vida real, porque eles combinam muito.



Por serem grandes amigos, eles sempre postam, comentam, agradecem um ao outro e apoiam o shipper deles, reforçando assim o grau de amor, química e intimidade dentro e fora das telas. Mas independente se eles virem um casal ou não, continuarem acompanhando Maxtul, porque de fato eles se amam, se admiram e quero vê-los juntos ainda por muito tempo.

Bom leitores, e essas foram as minhas opiniões sobre a série Manner of Deth. Se você gosta de doramas ou já assistiu essa série deixa um comentário. Eu amo receber indicações e será um prazer ler suas opiniões. Até a próxima.


Confira Vídeo abaixo:



segunda-feira, 1 de março de 2021

Resenha | Não se apega não – Isabela Freitas – Livro 1



Autor: Isabela Freitas 
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
Avaliação:
      



A protagonista Isabela sempre idealizou o príncipe encantado, criando grandes expectativas em cada um dos relacionamentos que já teve. Após o término com Gustavo, ela percebe como a relação tóxica que tinha com seu ex-namorado, atrapalhou a sua vida de diversas formas. Porém, sendo uma pessoa inteligente, determinada, observadora e extrovertida, que apesar das decepções que teve, sempre gostou de estar rodeada de amigos verdadeiros para contar, agora a solteira Isabela, busca dentro de si, as respostas que procura para ser feliz, aprendendo lições válidas durante sua busca pelo amor próprio.

Eu gostei bastante da escrita da Isabela Freitas, o livro apresenta um enrendo envolvente, parecendo ser um relato biográfico na própria autora, mas se trata de uma ficção misturada com algumas lições e fatos que a autora viveu. Isso torna o livro interessante, deixando a sensação que estamos lendo um diário com reflexões a serem exploradas.

O livro prioriza bastante a amizade, mostrando como é importante ter o suporte de quem realmente se importa conosco, durante os momentos difíceis, mas, por outro lado, deixa claro que o ato de desapegar daquilo que não acrescenta de maneira positiva é fundamental para ter uma vida saudável, seja fisicamente ou mentalmente.

Eu diria, que esse é um tipo de livro para quem procura melhorar a autoestima. O livro tem uma história leve, divertida e fluída, sendo possível lê-lo rapidamente e também contém muitas frases marcantes, que faz o leitor refletir sobre os fatos apresentados.

Acredito que há muitas situações citadas no livro que já aconteceram com muitas pessoas, então conseguimos nos colocar no lugar da protagonista diversas vezes, criando assim, um vínculo com a narrativa. Além disso, os personagens são muito cativantes, cada um a seu modo. E quem já leu essa história, sabe que tem um certo Pedro Miller que não dá para esquecer, né?

Termino essa resenha com uma frase que resume bem o livro, da página 221:

“O desapego não é indiferença, covardia ou desinteresse. O desapego é se libertar de tudo aquilo que faz mal e causa sofrimento. Desapegar é sinônimo de se libertar. Soltar as algemas. Colocar asas. Se permitir voar novamente. O desapego é a aceitação, é o desprendimento.”


Confira vídeo abaixo:


Resenha | Castelo Animado • Diana Wynner Jones – Livro 1

  Autor:  Diana Wynner Jones  Editora:  Galera Páginas:  368 Avaliação:         Sophie é uma jovem que trabalha na chapelaria de sua família...